quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Suddenly you make me feel like there was none in the world but you and me. But it was just a lie. There was only me.

Ah, Deus! Outra vez.
Outro dia onde meus sentimentos confundem-se novamente.
Nesta vez, vejo a paixão e a dor levantarem-se contra mim em uma maldita conspiração.
Me sinto só, me sinto assustado com todas as coisas que ocorrem à minha volta.

Minha mente, agora apática, vislumbra n'um trajeto veloz todas as cenas das quais vivi.
Todos os sonhos que esperançosamente se levantaram.
Todos os sonhos que miraculosamente se desfizeram.
Quantos suspiros interrompidos pela aparência do descaso.
Quantos casos em descaso pela simples imagem de uma figura torpe e um tanto indecente.
Feição humana que desagrada, que inibe e amedronta.
Feição humana que os afasta.
Feição...Tudo ao que vêem.
Apaixonado estaria por uma idéia, por uma ideologia, por uma utopia.
Mas há feição que lembram-nos de estarem sempre com os pés no chão.
Fazem-nos perceber que nem só de idéias e filosofias vive o homem.
Finca-nos os pés no chão e impede-nos de sonhar em um dia ser amados pelo que somos.
Sempre o que somos.
Sempre como somos.
Sempre o que temos.
Ah! Vida injusta.

Sonhos que vem, sonhos que vão.
Restam pesadelos.
Pesadelos vívidos, reais, quase palpáveis que mostram a insignicância de estar vivo.
Que apontam a insignificância de amar.
Que revelam a insignificância de viver.
Então...qual o sentido?
Qual a relevância?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

?????

O que é fé?
O que é fé senão esperança?
O que é senão a crença naquilo que não se sabe ou se conhece.
Poderia alguém dizer ser possuidor deste?
Poderia alguém ter fé em si?
Poderia dizer ter fé no homem, aquele a quem julga "irmão"?
Besteira!
Não há mais fé neste mundo.
Onde a batalha foi perdida, jaz os corpos daqueles tantos que se dizia "mártires" de uma vã causa.
Neste campo de batalha, escorre o sangue em sacrifício aos que nesta terra caminham.
E caminham cegamente.
Sobre a incerteza de um destino incerto.
Pairam sobre suas cabeças a eterna dúvida de nunca saberem quem sequer são.
O que sequer conquistarão ao longo de tantos anos.
O que temos?
O que conquistamos?
Agimos demais e nos esquecemos de pensar.
Estamos nos últimos dias da racionalização.
E os instintos animais tem se sobressaído a nossa própria vontade.
Somos instintivos.
Somos irracionais, e vamos vivendo!
Quem me dera enchergar no homem um brilho nos olhos.
Uma expressão gentil que me aprouve, trazendo à tona as lembranças de minha alma.
Que me faça derramar uma lágrima sequer.
Estamos secos!
E não nos há sequer vontade de honrar a memória daqueles que lutaram por tempos melhores.
Estamos mortos para nós.
De nada somos, de nada conquistamos.
Somos apenas matéria orgânica que se perde ao longo de milhares de anos.
Adubo e solo para outras futuras espécies que se envergonharão do que nos tornamos.